Amigos II
Quantos amigos podemos ter
O universo pode estar cheio deles
Quantos inimigos podemos haver
No universo criamos todos eles
O tom numa conversa qualquer
O olhar lançado mais duro
O pensamento criado alter
A ver inimigo no escuro
Faísca do mal, bem fácil aparece
Vem do nada , surge espontânea
Tememos por ela, fugimos com prece
Sem quase domínio, espalhando cizânia
Faísca do bem, gerada no amor
Condição de quem fala pelo coração
Tememos não tê-la; dificuldade interior
Domínio do bem quando entra em ação
Entre o bem e o mal que podemos gerar
Deus nos deu o arbítrio para a evolução
Ao julgarmos tudo no viver e criar
Vemos que Ele não julga; mas assim faz nosso coração
Amar o próximo como a ti mesmo.
Quinto Zili
Muito lindo e verdadeiro este poema!
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