Ano Novo
Falta pouco para findarmos mais um ano em nosso calendário.
E essa bagagem vai ficando para trás como que mesmo fazendo parte de uma vivência, experiências. Por vezes queremos nos libertar e esquecer de boa parte do que passou.
Fazemos votos de muita coisa mudar, desejando que certas situações não tivessem sequer acontecido. Se pudéssemos alteraríamos o passado recente deste ano prestes a terminar.
Por que pensamos assim? Mudar o passado é tema obscuro e só temos o presente, o dia de hoje, para fazer isso e porque ele nos trouxe até aqui. Bem ou mal.
Mudar o presente já seria uma reação ao passado. Variar na forma do pensar hoje é alterar da melhor maneira o que vinha do antes que queremos esquecer ou mudar.
O dilema do não mexer vigorosamente no presente é tão controverso como desejar melhorias para o futuro.
Usarmos o passado como âncora do barco que derivou em local indesejado e só termos o hoje como bússola que sinaliza o norte dos nossos desejos. O futuro é uma distante, desconhecida e linda paisagem no ideário de nossas mentes.
De verdade vivemos todos os dias com um pé no futuro e outro no passado mas à deriva no presente.
Quinto Zili