Tudo ll, 405

Tudo II

Ainda que nada falte

Mesmo que de nada se esqueça

A vida cá neste planeta

Pode só passar de leve esmalte

 

Vida plena material

Pouco fala da moral

De que vale ter-se tudo nela

Falo daquilo que não é querela

 

Digo do ser não de carne

Sem a veste após desencarne

Tudo que parecia ser alguém

Mal cai em si ao ver-se no além

 

Num átimo tudo vira nada

O vazio se expande

Pode parecer só um buraco fundo

E se ver de repente um pobre imundo

 

Todo mundo é igual

Tudo e todos ao natural

A desigualdade que se vê na vida material

Se revela outra e se nivela na vida espiritual

Quinto Zili

 

 

 

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