Mãe querida
Quantas vezes depois de sua partida chorei de saudade.
Da falta do seu carinho e de sua bondade.
Como era tranquilo todo o meu dia.
Pois sabia que ao chegar em casa, sua acolhida sempre teria.
Seu beijo, sua benção, suas mãos macias e quentes me tocando o rosto.
Me dizendo sempre palavras de bom gosto.
Queria mãe, voltar no tempo.
Bem criança me lembro, as dorzinhas de barriga que às vezes eram só medos que você pacientemente me ajudava e fazia a enfrentar com um toque, sempre que me benzia.
Bastava um gemido e seu olhar me acalmava.
No frio seu calor é que me acalentava.
Papai impunha e você encobria.
Mas também era dura porém sempre com brandura.
A coisa melhor da vida, é lembrar da mãe querida.
Não acredito que um ser possa ser indiferente.
Não crer na magia que isso carrega em nossa mente.
Te amo minha mãe e que todas como você e tua fé, sejam abençoadas por Maria de Nazaré.
Quinto Zili