Tostões, 136

Tostões

Na tela mental, quanto desejo

Na vida real sabemos o que custa

Dinheiro no bolso vira lampejo

Tudo que resta, a mão vai em busca

 

Dinheiro é bom, mas não é sagrado

Trabalho o traz para recompensar

Não se deve medir um pelo outro errado

Bendito o serviço que não traz o lesar

 

Em nossas casas guardamos os tostões

E quando são muitos juntamos riquezas

Mas entre os pobres sábias soluções

Quando os usam melhor a cobrir incertezas

 

Reclamando sua falta

Oramos pela abundância

Sem saber de Deus o valor da pauta

Para nossa existência, a relevância

 

Riqueza dos tostões

Puro pó material

Mesmo contado em milhões

Nada compra no plano espiritual

 

Aproveita a tua pobreza

Se viestes ou ficastes assim

Aches o belo e tenhas certeza

Não morrerás buscando algo sem fim

 

Agradeças o que podes usar, pois de fato nada é teu.

Quinto Zili

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