Tostões
Na tela mental, quanto desejo
Na vida real sabemos o que custa
Dinheiro no bolso vira lampejo
Tudo que resta, a mão vai em busca
Dinheiro é bom, mas não é sagrado
Trabalho o traz para recompensar
Não se deve medir um pelo outro errado
Bendito o serviço que não traz o lesar
Em nossas casas guardamos os tostões
E quando são muitos juntamos riquezas
Mas entre os pobres sábias soluções
Quando os usam melhor a cobrir incertezas
Reclamando sua falta
Oramos pela abundância
Sem saber de Deus o valor da pauta
Para nossa existência, a relevância
Riqueza dos tostões
Puro pó material
Mesmo contado em milhões
Nada compra no plano espiritual
Aproveita a tua pobreza
Se viestes ou ficastes assim
Aches o belo e tenhas certeza
Não morrerás buscando algo sem fim
Agradeças o que podes usar, pois de fato nada é teu.
Quinto Zili