Acúmulos, 146

Acúmulos

 

Águas passadas até movem moinhos

E a montanha pode ir até Maomé

Se carro de boi manobra sozinho

Crepúsculo é dia com noite até

 

Parece mas não é, nem vale quanto pesa

Fenece ao Sol e padece nas trevas

Se sobra apodrece, se falta te lesa

Saúde é estrita, mas longe te levas

 

Cuidar sem excessos, viver moderado

Poder ter um bem sem contar vintém

Te faz tanto bem sem vício atrelado

 

Sofrer só por ter é acúmulo nefasto

Bem sabe, quem hoje tem, amanhã sem ninguém

Deixar tudo aqui e partir sem um rastro

 

Oh Espírito Sagrado, que sabe de tudo

Liberta teu filho do sono profundo

Acolhe o rebento neste teu lindo mundo

 

Adeus. Não ; até logo

Quinto Zili

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