Ruas

Foram de barro

De pedras

Depois asfaltos

Hoje o chão dos autos

 

Das infâncias lembranças

Peladas com bolas de pano

Descalços éramos liberdade

Pés nas ruas sem vaidade

 

Hoje corremos

Maratonas fazemos

Por esporte ou trabalho

Ruas cheias de atalho

 

A vida elas cortam

Enchentes as devoram

No calor almas as repletam

No frio viva alma as secretam

 

Nosso irmão maior Jesus as usava

Por onde andou, ruas por onde orava

Pregava ao mundo enquanto nelas

Ruas e vielas foram seus templos e portelas

 

Nada a negá-las

As ruas são belas

O povo enriquece esses caminhos

A vida faz delas seus grandes ninhos

C.A.

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