Angústia no jardim, 236

Angústia

Tormenta da alma

Nefasta doença

Perde-se a calma

Perde-se a crença

 

No vaso do peito

Vazio da angústia vem

Queimar sem jeito

O que tem e o que não tem

 

Não sobra do ânimo quase um nada

Antes, durante e depois da queimada

O ser resiste em guinada

Saída demora a ser criada

 

A veste do espírito sofre doente

Acaba vitimada, sucumbe e não vence

Exagero da alma, sofrer te pertence

Saída recriar o jardim na mente

 

Renovar pensamentos não é panaceia

Trocar a terra do vaso do peito

Regar e adubar com nova ideia

Esforço moral, replantar, jardim refeito

Quinto Zili

 

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