Angústia
Tormenta da alma
Nefasta doença
Perde-se a calma
Perde-se a crença
No vaso do peito
Vazio da angústia vem
Queimar sem jeito
O que tem e o que não tem
Não sobra do ânimo quase um nada
Antes, durante e depois da queimada
O ser resiste em guinada
Saída demora a ser criada
A veste do espírito sofre doente
Acaba vitimada, sucumbe e não vence
Exagero da alma, sofrer te pertence
Saída recriar o jardim na mente
Renovar pensamentos não é panaceia
Trocar a terra do vaso do peito
Regar e adubar com nova ideia
Esforço moral, replantar, jardim refeito
Quinto Zili