Luz

Quanta treva há
Pela Terra, pelos mundos
O escuro de lá e de cá
Há buracos rasos e fundos
 
É só falta de luz
Como o mal é ausência do bem
Ou só tirar o capuz
Da ignorância que se tem
 
Há mais luz que pareça
De dia e mesmo que anoiteça
Há sóis espalhados por todos espaços
Assim como o amor faz, criando laços
 
Além da luz solar
Que cega qualquer olhar
Existe a moral do bem que mais reluz
Do estelar filho de Deus, nosso irmão Jesus
 

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Luz II, 321

Luz

Acende a luz

O escuro me cega

Me mostra o caminho

Só percebo treva

 

Há muito não vejo luz

Tormenta me levou

Longe eu estou

Tenho na cabeça um capuz

 

Vagando em abismos

Depois de muitos sismos

Alguém me ouvir gritar

Um ser veio me salvar

 

Constrange o arrepender

Me cega agora uma estranha luz

Quem é o ser a me render

Só ouvi uma vez, quem é esse Jesus

Quinto Zili

Sábios

 

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Sábios

 

Mentes e mentalidades, saber, sabedoria e sábios. Assim nos definimos e nos julgamos. Pesamos quem conhece mais, quem sabe menos.

Quando um homem completo, ser celestial e crístico esteve entre nós o colocamos na balança e por não encontrarmos medidas de nossa aquilatação o destruímos na carne sem entender o que era o espírito. Ou pelo menos boa parte da sociedade à época agiu assim. Éramos nós mesmos, hoje sabemos, e estávamos simplesmente testemunhando a ignorância e a infantilidade de nossos seres.

Ali, naquele corpo residiu a persona completa, sábio, toda a luz e o peso de puro amor que nenhuma balança teria condição de medir. Ali morou o espírito de máxima fé, santo, o filho de Deus mais elevado, nosso irmão maior.

A nossa mentalidade era triste e fria a julgar por aparência e pelo não entendimento. Qualquer semelhança com os dias de hoje é mais triste ainda e só a misericórdia divina pode explicar porque somos assim e como ainda estamos aqui.

Quinto Zili